sexta-feira, 19 de agosto de 2011

AMARO SOUZA PAES E A TRIBO PATAXÓ - MATÉRIA EM PARATY

Estivemos em Paraty, terra abençoada e de grande valor histórico do Brasil e patrimônio mundial da humanidade. As belezas dos lugares são ímpares e logo se vê a colonização portuguesa pela arquitetura da cidade, móveis, azulejos, portas, janelas e lamparinas.
A população local vive da pesca, do artesanato e do turismo mundial.
Aqui fizemos uma reportagem com a Índia Taunã, da tribo Pataxó, que fica situada na reserva Monte Pascoal - Sul de Porto Seguro. Inesquecível as imagens e as experiências vividas nesta terra tão cheia de etnias, raças e misturas das mais diversas culturas.
Os pataxós são um povo indígena de língua da família maxakali, do tronco macro-. Apesar de se expressarem na língua portuguesa, alguns grupos conservam seu idioma original, ensinando-o aos mais novos, eles são uns dos índios tipicos da América do Sul.Em 1990, os pataxós eram aproximadamente 1600. Vivem em sua maioria na Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal, ao sul do município de Porto Seguro, a menos de um quilômetro da costa, entre as embocaduras dos rios Caraíva e Corumbáu. O território entre estes dois rios, o mar a leste e o Monte Pascoal a Oeste é reconhecido pelos Pataxó como suas terras tradicionais. Abrangem uma área de 20.000 hectares.

A Fundação Nacional do Índio - FUNAI - fundada em 1967, veio substituir o Serviço Nacional do Índio e o Conselho Nacional de Proteção ao Índio (criado em 1939). Seu objetivo é tutelar o índio, preservar sua cultura, seus usos e costumes, sua saúde, além de oferecer dados sociais e técnicas indígenas; enfim, é a entidade responsável por tudo que diz respeito ao índio.
Lutamos por uma melhor qualidade de vida e a preservação do Meio Ambiente. Temos a certeza que eles fazem parte deste Meio Ambiente. Que o ÍNDIO e sua cultura, jamais deixem ser esquecidos ou deixados de lado. Acreditamos que eles fazem parte da cultura do nosso povo e é patrimônio do Brasil!  
                 Instrumentos Musicais indígenas!

Os Pataxós, infelizmente, sofreram muito com o contato imposto pelos portugueses. Foram perseguidos e proibidos de falar a própria língua e de praticar rituais religiosos e culturais, perdendo praticamente toda sua forma cultural. Algumas pessoas ainda falam a língua do tronco macro-jê. Ainda praticam a dança tradicional chamada Toré. Apesar do contato permanente com a sociedade não indígena, sempre procuraram resistir e hoje restam poucas características indígenas.
Os Pataxós lutam pela recuperação de suas terras e pelo resgate de sua identidade e reconhecimento como um povo indígena. Um de seus líderes, Galdino Jesus dos Santos, morreu queimado no dia 21 de abril de 1997 em Brasília, quando lutava em busca seus direitos.
NÃO AO GENOCÍDIO DOS INDÍGENAS! 
"Preservar as raízes e cultura de um povo, é preservar a sua natureza na mais pura essência..."
Equipe Amaro Souza Paes

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